A detenção do rapper galvanizou ainda mais o interesse público, levando a um maior escrutínio e a um esforço do Departamento de Justiça e da agência prisional para resolver os problemas e responsabilizar os responsáveis.
Na segunda-feira, investigadores de várias agências federais lançaram uma "operação interagências" na prisão de Nova York onde Sean "Diddy" Combs está detido.
De acordo com comunicado do Bureau of Prisons à Associated Press (AP), agentes do Departamento Federal de Prisões, do gabinete do inspetor-geral do Departamento de Justiça e de outras agências judiciais realizaram uma operação no Centro de Detenção Metropolitano (MDC) em Brooklyn.
A ação teve como objetivo "garantir um ambiente seguro tanto para nossos funcionários quanto para os detidos no MDC Brooklyn", afirmou a agência. As autoridades prisionais, no entanto, não divulgaram detalhes específicos sobre a operação.
Operação ocorre após denúncias dos advogados de Diddy Os advogados de Combs relataram uma série de abusos no centro de detenção, incluindo condições precárias, violência frequente e várias mortes, e têm feito diversas tentativas para conseguir a libertação sob fiança do rapper e produtor, que aguarda julgamento em maio, por acusações de tráfico sexual.
Sean "Diddy" Combs, de 54 anos, foi preso em 16 de setembro e enfrenta acusações de crime organizado, tráfico sexual e tráfico humano, pelas quais se declarou inocente.
As acusações alegam que o músico teria coagido e abusado de mulheres durante anos, com o auxílio de uma rede de associados e funcionários, utilizando chantagem e violência — incluindo sequestros, incêndios criminosos e agressões físicas — para silenciar as vítimas.